18 maio 2016

O Vestido Frankstein

       Antes de ficar noiva eu era totalmente alheia ao mundo dos casamentos. Não sabia o que eram 80% das coisas básicas que precisamos saber pra organizar nosso casamento, gente!! Não sei como eu ia ter casado se não fosse um monte de gente que deu dicas, pitacos, explicações: colegas do site Casamentos, família, a organizadora do casamento (principalmente, né?!)! Enfim, durante 9 meses de descoberta e organização, muita coisa aconteceu e fui escrevendo. Agora que a loucura passou e eu estou tendo um pouco de tempo, queria dividir com vocês essas estranhezas e experiências. Uma série de relatos que eu vou contar pra vocês, e começa agora. Peguem guaraná e pipoca, apaguem a luz e conheçam a terrível história de “O Vestido Frankstein”.
Noiva Frankstein, vestido Frankstein, véu Frankstein... É tudo marca, gente!

       No primeiro ateliê de vestidos de noivas que eu fui, tive a primeira constatação de que ia sim me apaixonar por todo esse tema de casamento. Mas principalmente porque é muito engraçado! Logo de cara uma visão hilária. Havia uma moça na faixa dos 25 anos acompanhada de uma senhora que concluí ser a mãe dela. No telão do ateliê ela mostrou 5 modelos diferentes de vestidos de noiva. Meu pensamento: “Ok, ela vai discutir a respeito e escolher um. Normal.”  Errou feio!
Vamos escolher só um?

       Segue o diálogo, que foi super acelerado:
       "Eeeeeesse!! Olha esse corpo, essa renda... Quero esse modelo (Vestido 1)! Só que não nesse tecido. No tecido daquele ali (2)! Mas essa manga... Hmm, eu queria a manga do número 3 ali, ficaria lindo, porque o caimento...
       A mãe interrompe: Mas essa manga com os detalhes do vestido 4, né? Fica mais bonito, eu acho, porquê...
       Noiva interrompe: Claro!!! E essa manga com esse detalhe, mas não nesse illusion tal, mas no tipo x que eu não tenho um modelo aqui mas depois eu acho pra te mostrar. Ah, é, e não combina essa manga com o decote em V, então o decote eu quero esse formato coração aqui (aponta o vestido 5).
       Então, esse modelo 1 é reto e eu não queria tão reto. Olha esse ali (modelo 6), que é sereia: é lindo mas é muito marcado! A gente podia fazer o caimento desse 1 até a cintura e usar um pouco o corte sereia, só que não tanto. Acho que só metade sereia dá! Daí não fica nem justo e nem reto. Ok?”
Alguém confirme que isso é normal e aceitável, pq eu não tô ok.

       Imagine esse diálogo acima realmente acelerado, como uma criança empolgada com o presente de natal que tomou muito café e açúcar. Depois da concordância da atendente ela respirou aliviada. Sorriu. Missão cumprida. Tirou da bolsa e jogou na boca uma balinha de Halls, provavelmente sabor ecstasy. Começou a mostrar várias fotos de véus e mantilhas variados, repetindo o mesmo processo de montagem. Me ocorreu: E o sapato? Será possível um sapato frankstein?
NOOOOOOOOOOOO!!!!!!

15 setembro 2015

Manipulações

Boa tarde!!
Passei apenas para deixar um poeminha meio amargo, escrito há algum tempo, depois de uma reflexão sobre várias coisas que podem nos sufocar. Claro que ninguém gosta dessa sensação, mas é importante sabermos lidar com ela, também.
Então deixo pra vocês poema que vocês não viram, e que ainda não revisei porque achei melhor postar como estava antes, e depois avaliar alguma modificação. Enfim, nos vemos em breve. Beijos!!
Não é hora pro grito
Melhor ficar um vivo aflito.
Melhor mesmo é sufocar a dor,
Calada.

Quem gostaria de te ver chorando,
Ou rindo feito louca,
Por nada?

Por frio
Por calor
Por bobeira.
Por você,
Que já vive numa beira.

É uma pena, amigo
Que haja tantas formas de alguém se machucar, você sabe...

E eu só queria uma certeza rasteira,
Pra não me confundir,
Do que vai contigo e do que fica aqui;
Da roupa que não serve
E da que ainda cabe.

Sei lá...
Será que é só você que eu queria explodir
Nesse percurso?
Não sei,
Mas penso comigo,
Apagar um pouco de mim até seria de bom uso.
Mas me cansei,
E prefiro admitir
Encarar a cegueira.

Arme a trilha,
Faça-a bem faceira
Que é pra não ter alarme.
Monte a armadilha,
Se perdendo na lerdeza.
Enfeite
Puxe e use,
E sem gentileza
Largue.

20 agosto 2015

Partilhando a vida!

     Boa tarde!!
     Estou até envergonhada de saber que faz uma década que vim aqui reformular algumas coisas, comentar que as postagens iam ser mais frequentes, variadas...
     Enfim, vou contar pra vocês: Problemas de código, problemas com tempo (minha vida esteve muito agitada e passando por mudanças). Eu sei que dá pra entender. Nem vou começar a fazer promessas, porque estou sem internet em casa, acredite! Estou pensando em testar o sistema de postagens programadas e ver se são eficientes como parecem. E vai ser mais fácil partilhar a vida com vocês!!
     Eu estava com tanta, tanta saudade de postar aqui!! Muita, mesmo!! Então pra fechar essa pequena conversa de hoje, vou deixar um poema que ninguém viu ainda. E fala de partilhar, também!
     Até a próxima! Beijo! :*

Partilharei da vida
Como a fatia do bolo preferido.
Acharei saída
De cada beco maldito.

Tanta busca por virar
Transtorno em unidade.
Sair do labirinto ferido
Pra´s ruas da cidade

Que vai virar, eu sei
Logo, um dia
A leveza da criatividade.